A acne é uma doença de predisposição genética cujas manifestações dependem da presença dos hormônios sexuais. Devido a isso, as lesões começam a surgir na puberdade, época em que estes hormônios começam a ser produzidos pelo organismo, atingindo a maioria dos jovens de ambos os sexos. As manifestações da doença (cravos e espinhas) ocorrem devido ao aumento da secreção sebácea associada ao estreitamento e obstrução da abertura do folículo pilosebáceo, dando origem aos comedões abertos (cravos pretos) e fechados (cravos brancos). Estas condições favorecem a proliferação de microorganismos que provocam a inflamação característica das espinhas, sendo o Propionibacterium acnes o agente infeccioso mais comumente envolvido. Basicamente, a diferença entre cravo e espinha é que o primeiro é uma lesão inicial do processo de acne, ou seja, “entupimento” de uma glândula sebácea. Quando ocorre a inflamação, com o aparecimento de bactérias, chama-se espinha.
“O folículo onde o pelo nasce é uma espécie de casulo. Ligada a ele, está à glândula sebácea, que produz um líquido formado por óleos – uma “sopa” que as bactérias adoram e serve para que elas se nutram, reproduzam e multipliquem. A quantidade de sebo aumenta, mistura-se ao pus (resultado da digestão dos micro-organismos) e aí surge a inflamação, que é a espinha. Por conta disso, a pele pode ficar avermelhada e dolorida. No caso dos cravos, não há a presença de bactérias. Em uma pele com poros abertos e dilatados, o sebo entra em contato com o ar, oxida e aparece como um pontinho preto. Fonte: G1.”
Clima, alterações hormonais na adolescência, tendências individuais e até ansiedade antes de eventos importantes podem causar o problema. Quanto aos alimentos, nenhuma pesquisa ainda conseguiu provar que têm a capacidade de agravar esse distúrbio. Apesar de não ter participação na causa da doença, a dieta pode ter influência no curso da acne em algumas pessoas. Alimentos como chocolate, gorduras animais, amendoim e o leite e seus derivados devem ser evitados pelos pacientes que apresentem acne e percebam agravação dos sintomas após a ingestão dos mesmos.
Uso de cosméticos, medicamentos com vitamina B, xaropes para tosse, corticoides e anabolizantes podem provocar ou acentuar a acne.
O tratamento da acne deve ser orientado por um médico dermatologista, que é o profissional capacitado para indicar os medicamentos ideais para cada caso. A duração do tratamento é longa, geralmente nunca é menor do que seis meses, portanto, o tratamento exige dedicação e paciência. O lado emocional dos pacientes não deve ser menosprezado. A desfiguração causada pela acne mexe com a auto-estima do adolescente, que passa a evitar o contato social com vergonha de suas lesões e das brincadeiras dos colegas. Quando necessário, deve ser fornecido suporte psicológico.
O tratamento pode ser feito com medicações de uso local, visando à desobstrução dos folículos e o controle da proliferação bacteriana e da oleosidade. Podem ser usados também medicamentos via oral, dependendo da intensidade do quadro, geralmente antibióticos para controlar a infecção ou, no caso de pacientes do sexo feminino, terapia hormonal com medicações anti-androgênicas.
Não use medicamentos indicados por pessoas leigas ou que tenham um quadro semelhante ao seu. Eles podem não ser apropriados ao seu tipo de pele.
Lembre-se Consulte sempre o seu médico ou um Farmacêutico caso tenha dúvidas.
Fonte/Imagens:Google
Fonte:
http://www.saudecominteligencia.com.br/acne.htm
Monteiro, Érica de O. Tópicos, sistêmicos e outros tratamentos para acne/Topical, systemic and others acne treatments. RBM rev. bras. med;68(3,supl.), ago. 2011.
Monteiro, Érica de Oliveira. Acne e fotoproteção/Acne and photoprotection. RBM rev. bras. med;66(6,n.esp):6-9, jun. 2009.
Alchorne, Mauricio Mota de Avelar; Pimentel, DAlva Regina Neto. Acne / Acne. RBM rev. bras. med;60(NE):165:168:172:passim-166-170-172, dez. 2003. ilus, tab, graf.
O Diabetes Mellitus é uma doença tão antiga como a humanidade. No papiro de Ebers(2500 a.C.), descoberto no Egito, já se descreviam sintomas que pareciam corresponder ao diabetes. Foi Areteu da Capadócia quem, no século II da era cristã, deu a esta afecção o nome de diabetes, que em grego significa sifão, (correr através de) referindo-se à eliminação exagerada de água pelo rim. No nesmo século, Galeno, também se referiu ao diabetes, atribuindo-a a incapacidade dos rins em reter água como deveriam. No século XI, Avicena descreveu com clara precisão esta afecção em seu famoso Cânon da Medicina. Em 1679, após um longo intervalo, Thomas Willis fez uma descrição do diabetes, ficando desde então reconhecida por seus sinais e sintomas como entidade clínica. Foi ele quem, referindo-se ao sabor doce da urina, lhe deu o nome de Diabetes Mellitus (DM) (adoçada como mel), apesar de esse fato já ter sido registrado cerca de mil anos antes na Índia, por volta do ano 500 a.C.. 

Devemos dizer aferir ou medir a pressão arterial? Segundo o Michaelis: