Veículo – Xampu com Gel de Natrosol

http://sobitie.com.ua/sites/default/files/imagecache/page/images/shampoobottles1.jpgXampu (Shampoo) base desenvolvido para a incorporação de princípios ativos farmacêuticos. Possue tensoativos de caráter aniônico e não-iônico, sendo portando contra-indicado para produtos de caráter catiônico.
Veículo ideal para xampu anti-queda, com Tintura de L.C.D. (Liquor Carbonis Detergens) e com alto teor de extratos e tinturas.


Fórmula
Shampoo para Cabelos Normais com Gel de Natrosol
Ordem Componentes Quantidade Função
Forma Cosmética Xampu
1 Lauril Sulfato de Trietanolamina 30,0 g Tensoativo Aniônico
2 Dietanolamina de Ácidos Graxos de Coco 3,0 g Tensoativo Nâo-Iônico
3 Nipagim 0,15 g Agente Conservante
4 Edta Na2 0,1 g Agente Sequestrante
5 Ácido Cítrico  a 10 % ......... q.s. pH 6,5 a 7,0 Corretor de pH
6 Gel de Natrosol a 2% 35,0 g Agente de Viscosidade
7 Água Destilada ......................q.s.p. .... 100,0 g Veículo

Orientações para o preparo (F.S.A.)
1 Em um béquer dispersar o Nipagim e o Edta em q.s. de Água a 70º C (20 mL).
2 Em um cálice pesar o Gel de Natrosol e sobre este adicionar o conteúdo do béquer.
3 Adicionar o Lauril sulfato de trietanolamina pouco a pouco, e após a Dietanolamina.
4 Corrigir o pH e completar o q.s.p. com água destilada.
Notas Veículo para xamús com alta viscosidade - Tipo Gel


Indicações
1 Para shampoos com alto teor de tinturas e extratos, anti-queda e de LCD
2 Produto indicado para lavagem de cabelos e couro cabeludo. Veículo base para incorporação de princípios ativos medicamentosos.

Advertências
1 Manter em ambiente com temmperatura e umidade controlada, em embalagem bem fechada.
2 Utilizar em 30 dias.


Referência: do proprio autor - formulações realizadas em aulas práticas.

Recomendamos que todas as formulações sejam amplamente testadas antes de qualquer comercialização.
As formulações são apenas orientativas, necessitando de um profissional qualificado para prepara-las de acordo com as BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO FARMACÊUTICA

Imagens/Fonte: Google
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Refrescando e Cuidando da Saúde

 

Que no verão é importante consumir muito liquido para hidratar o corpo todo mundo sabe. Aqui na região Centro-Oeste, este cuidado deve ser redobrado, principalmente de Julho a Setembro, onde o clima é quente e seco. Agora resta saber como preparar bebidas refrescantes, de diferentes sabores para aguçar ainda mais o paladar. Ingerir sucos naturais é muito bom para saúde, as frutas são ricas em vitaminas e minerais importantes para um bom funcionamento do organismo. E abusar desse beneficio é muito fácil em nosso país que é rico em frutas de todos os tipos. Em qualquer feira é possível encontrar frutas de todos os preços. Assim você pode incluir no seu cardápio mais  vitamina sem gastar muito. Você pode optar por uma simples limonada ou preparar uma bebida elaborada, com várias frutas. A dica é escolher as frutas de que mais gosta e combinar usando a criatividade. Também é possível incluir verduras e hortaliças, o que torna a bebida ainda mais nutritiva.

 

imageSuco de água de coco com morango e hortelã

  200 ml de Água de Coco

  200 gramas de Morangos 

  1 colher (sopa) de Mel 

  5 folhas de Hortelã

  5 cubos de gelo, picados

Modo de Preparo:

Bata no liquidificador a água de coco, os morangos, o mel e a hortelã até ficar homogêneo. Acrescente os cubos de gelo e bata usando a tecla pulsar. Depois de pronto, coloque em um copo e decore com morangos e hortelã.

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Receitas de Família – Gripes e Resfriados

Quem já não ouviu da avó ou mãe aquela “receitinha” para curar um resfriado, ou dor de cabeça? Pois é, esta cada vez mais sendo comprovada pela ciência a sua eficácia, é a volta por cima dos remédios naturais.

Não importa a evolução que a medicina e a farmácia apresentem, mesmo com seus medicamentos “milagrosos” ultramodernos sempre vão competir com a tradição do uso de plantas medicinais na forma de chás. Em cada 100 famílias no mundo, cerca de 80 recorrem às plantas medicinais in natura ou processadas para amenizar e aplacar sintomas, segundo registros da Organização Mundial da Saúde.
No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) já adota a fitoterapia que se baseia na utilização de ervas transformada pela indústria.

Atualmente, os medicamentos fitoterápicos - obtidos com emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais – tiveram um crescimento em torno de 20%, segundo a Associação Brasileira de Indústria Farmacêutica, devido ao desejo de se encontrar uma alternativa aos medicamentos sintéticos por um preço menor e com a comprovação da eficácia.

A ANVISA (Agencia Nacional de Vigilância Sanitária) vem estudando uma flexibilização na legislação dos fitoterápicos com a inclusão de uma nova categoria com os chamados “produtos tradicionais”. Nesse grupo, a agência concederá registro a produtos que ainda não tenham estudos clínicos confirmando a eficácia e a segurança, mas que já sejam consagrados pelo uso popular.

Vamos voltar no tempo e aproveitar os benefícios dos remédios que nossos avós utilizavam.

 

Para combater a Gripe nada como um bom chá.

CHA A receita é simples: junte 1 xícara de água, 1 dente de alho bem amassado, 1 pedaço de gengibre do tamanho de um dedo polegar, sem casca, cortado em rodelas, e 1 pedaço de casca de canela também do tamanho de um polegar. Ferva tudo por cinco minutos e coe. Ao servir, adicione uma colher(sobremesa) de mel (de preferência de eucalipto). O mel não deve ser aquecido,pois perde seus efeitos terapêuticos.

ALERTA: Não tomar nenhum outro medicamento 1 hora antes ou depois de tomar o chá.

 

alhoO alho, desde os primórdios de nossa civilização, vem sendo usado pelo homem tanto para uso culinário quanto para fim terapêutico. Apresenta ações; expectorante, anti-séptico, analgésico, antiinflamatório, antibacteriano, hipotensor, vermífugo, hipoglicemiante, febrífugo, anti-agregante plaquetário, antioxidante e hipocolesterolemiante.

gengibreO gengibre possui propriedades anti-inflamatórias, antioxidante, antifúngica, analgésica. As propriedades terapêuticas do gengibre são resultado da ação de várias substâncias (citral, borneol, zingerona, entre outras).  Desde a antigüidade o gengibre é um dos métodos mais populares de combater dores, por ser um ingrediente barato e saudável. Popularmente, o chá de gengibre, feito com pedaços do rizoma fresco fervido em água, é usado no tratamento contra gripes, tosse, resfriado e até ressaca. Recentemente, a OMS (Organização Mundial da Saúde) reconheceu a ação dessa planta sobre o sistema digestivo, tornando-a oficialmente indicada para evitar enjôos e náuseas, confirmando alguns dos seus usos populares, onde o gengibre é indicado na digestão de alimentos gordurosos.

CanelaA Canela tem propriedades digestiva, redutora de gases intestinais, antiespasmódico, anti-séptica, antibacteriana. Ainda não há comprovação científica de seus usos, mas algumas farmacopeias e sistemas de medicina tradicionais indicam a canela para tratar da falta de apetite,perturbações digestivas com cólicas leves, gases e sensação de plenitude gástrica.O óleo essencial extraído da canela tem potencial antimicrobiano significativo,já que se mostra efetivo na inibição do crescimento bacteriano, fato que pode estar relacionado com a presença do cinamaldeído em elevada concentração. Atualmente, os estudos demonstram a possibilidade de utilizar a canela na conservação de alimentos por possuir tal propriedade.

melDiversas propriedades medicinais como antibacteriana, antifúngica, cicatrizante e antioxidante. são popularmente relatadas ao mel. Os cientistas do Colégio de Medicina da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos realizaram pesquisa em crianças com tosse; uma parte delas foi medicada com mel, enquanto a outra parte foi medicada com dextrometorfano. O estudo determinou que o uso do mel no tratamento contra a tosse era mais efetivo do que o uso do dextrometorfano. A explicação é que as crianças geralmente adoecem por causa que vírus inflama a parede da faringe, o mel adere-se ao tecido inflamado, proporcionando uma proteção que consegue diminuir a tosse e a dor de garganta.

 

Convém dar um alerta a todos, que eles (os Chás) devem ser administrados com bom senso – e, se o mal-estar persistir ou se agravar, é preciso procurar um médico para avaliar as causas e indicar outro tratamento.

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Calculo do HLB Requerido pela Emulsão

A divisão de um líquido imiscível em outro na forma de pequenos glóbulos provoca a formação de um sistema disperso, no qual os glóbulos representarão à fase interna, descontínua ou dispersa (“dispersum”). http://3.bp.blogspot.com/_XBKBCA6_v7Y/TAJM3NrWTyI/AAAAAAAAAYY/SdzKNk8ldIA/s1600/cosmeticos3.jpgA fase externa, contínua ou dispersante (“dispergens”) será representada pelo líquido que envolve as gotículas. Assim o processo de emulsificação é baseado na extensão de um líquido sobre o outro, ou seja, da extensão da fase externa sobre a fase interna. Podemos então concluir que os produtos emulsionados são dispersões coloidais ou suspensões de um líquido imiscível em outro.

Segundo Prista a emulsão “é um sistema heterogêneo constituído por gotículas de um líquido disseminadas no seio de outro com ele imiscível”. Outro conceito que segundo alguns autores é o mais preciso e descreve coerentemente o que venha ser uma emulsão é o conceito de Becker que considera uma emulsão “um sistema heterogêneo constituído, pelo menos, por um líquido imiscível intimamente disperso num outro líquido sob a forma de gotículas, cujo diâmetro, em geral, excede 0,1 m (10-8 cm).

Tais sistemas apresentam um mínimo de estabilidade, a qual pode ser aumentada pela adição de certas substâncias, como agentes tensoativos, sólidos finamente divididos, etc.”.

As emulsões são formadas por duas fases distintas e imiscíveis. Uma de caráter hidrofílico (polar ou semipolar) e outra lipofílico (apolar). A fase hidrofílica é composta basicamente de água e produtos nela dispersíveis e a fase lipofílica é composta por óleos vegetais, animais e minerais, gorduras, ceras e outras substâncias lipossolúveis.

As possibilidades de interações das duas fases imiscíveis irão traduzir no tipo de emulsão formada. Assim poderemos ter a fase hidrofílica dispersa na lipofílica ou vice-versa.

A fase hidrofílica normalmente é representada por A (água) ou W (Walter). ). A fase lipofílica por O (óleo ou oil), F (feet) ou L (lipídeos). Assim poderemos ter vários tipos de emulsão, desde emulsões simples até emulsões múltiplas.

Em 1949, Griffin (William Colvin Griffin) postulou que: "Os emulsificantes consistem de uma molécula combinando grupos hidrofílicos(Hydrophilic) e lipofílicos (Lipophilic) e o equilíbrio entre o tamanho e intensidade desses dois grupos opostos que chamamos de HLB (Hydrophilic-lipophilic balance). Para maior comodidade, atribuiu um valor numérico para o equilíbrio desses grupos de forma adimensional”. Para cada produto da fase oleosa existe um valor de HLB que atinge a máxima estabilidade da emulsão (HLB Requerido).

A mistura de tensoativo (surfactantes), ou a mistura dos componentes da fase oleosa são propriedades aditivas que dependem da fração de massa(f) de cada componente.

. No sistema, uma escala numérica adimensional de valores entre 1 e 20 é usada para descrever a natureza do agente tensoativo, sendo que os valores de HLB aumentam de acordo com a hidrofilia da molécula.

O equilíbrio hidrófilo-lipófilo de um tensoativo é uma propriedade importante no processo de emulsificação, posto que determina o tipo de emulsão que deseja a produzir. Agentes emulsivos (tensoativos) de HLB baixo tendem a formar emulsões água/óleo(O/A), ao passo que aqueles com HLB alto formam emulsões óleo/água(O/A). O Sistema HLB permite fazer uma previsão do comportamento, simplificando assim o trabalho de seleção do tensoativo. A mistura de tensoativos produz emulsões mais estáveis do ponto de vista termodinâmico do que a utilização de um único tensoativo.

Agora vamos ver como calcular o HLB Requerido – pelo componente oleoso – e o HLB da mistura de tensoativos.

As etapas envolvidas na escolha do sistema tensoativo “ideal”são:

a) Determinar o tipo de emulsão A/O ou O/A, pelos componentes da fase oleosa da emulsão.

b) Calcular a proporção de cada componente na fase oleosa;

c) Multiplicar o valor obtido pelo respectivo HLB Requerido – Tabelado;

d) Somar todos os valores e determinar qual é o HLB Requerido pela Emulsão

e) Escolher dentre os tensoativos disponíveis aqueles que mais se adequam ao valor do HLB requerido pela Emulsão. Quando se trabalha com dois tensoativos, obviamente um deverá apresentar valor superior e outro inferior ao valor do HLB Requerido pela emulsão. Normalmente se utiliza valores que estejam imediatamente superior e inferior ao determinado.





Cálculo do EHL Requerido pela
fase Oleosa da Emulsão (O/A)
Substância Qantidade HLB Requerido HLB Requerido
na Emulsão
 g
 g
 g
 g
 g
 g
 g
 g
 g
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Resultados
Quantidade de fase Oleosa:
HLB da Emulsão:
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